Saturday, April 21, 2007

Realidade discreta ou continua? A realidade das coisas, muitas das vezes, parece finita mesmo levando ao exagero a sua decomposição, no entanto não podemos afirmar que seja evidente a existência de um limite. Parto de um princípio base que para que algo exista é necessário um sustento, de onde deduzo que para um limite existir será necessário um espaço que o permita e em consequência para último o mesmo se verifica. Então mas onde será que acaba este jogo de concatenações? O facto de imaginar esta ideia leva-me a pensar que existe um infinito de sobreposições, as quais não consigo visualizar a todas, o que me leva a afirmar que a realidade poderá depender da minha própria disponibilidade de imaginação e não dos meus sentidos. A partir deste princípio chego à conclusão de que nada do que existe tem limite e que toda a realidade é um contínuo de planos existenciais os quais os meus sentidos apenas alcançam o mais corpóreo não atingindo os níveis profundamente infinitos.

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